terça-feira, 23 de março de 2010

Mudança social e sociologia

Mudança social para os clássicos da sociologia


  • Augusto Comte: Isidore Auguste Marie François Xavier Comte foi filósofo francês, fundador da Sociologia e do Positivismo. Desde cedo Comte se mostrou com uma grande capacidade intelectual e uma memória surpreendente. Com apenas 16 anos ingressou na Escola Politécnica de Paris. Publicou em 1856 seu livro Sintese objetiva, o qual foi dedicado a tratar de questões das sociedades humanas: lógica, industria, pedagogia e psicologia. No ano seguimte veio a falecer possivelmente de cancêr em 5 de setembro de 1857. A filosofia positiva de Comte nega que a explicação dos fenômenos naturais, assim como sociais, provenha de um só princípio. A visão positiva dos fatos abandona a consideração das causas dos fenômenos (Deus ou natureza) e pesquisa suas leis, vistas como relações abstratas e constantes entre fenômenos observáveis. Adotando os critérios histórico e sistemático, outras ciências abstratas antes da Sociologaia, segundo Comte, atingiram a positividade: a Matemática, a Astronomia, a Física, a Química e a Biologia. Assim como nessas ciências, em sua nova ciência inicialmente chamada de física social e posteriormente Sociologia.

  • Karl Marx: Karl Heinrich Marx foi um intelectual e revolucionário alemão, fundador da doutrina comunista moderna, que atuou como jornalista, historiador, filosófo, economista e teórico político. Os pensamentos de Marx sempre influenciaram várias áreas tais quais como a Filosofia, História, Sociologia, Antropologia, Ciência Politica, entre outras. Em uma pesquisa realizada em 2005 na BBC de Londres Marx foi eleito o maior filósofo de todos os tempos. Após sua morte no ano de 1883 um amigo de Marx, Friedrich Engels declamou as seguintes palavras:
Marx era, antes de tudo, um revolucionário. Sua verdadeira missão na vida era contribuir, de um modo ou de outro, para a derrubada da sociedade capitalista e das instituições estatais por esta suscitadas, contribuir para a libertação do proletariado moderno, que ele foi o primeiro a tornar consciente de sua posição e de suas necessidades, consciente das condições de sua emancipação. A luta era seu elemento. E ele lutou com uma tenacidade e um sucesso com quem poucos puderam rivalizar. (…) Como conseqüência, Marx foi o homem mais odiado e mais caluniado de seu tempo. Governos, tanto absolutistas como republicanos, deportaram-no de seus territórios. Burgueses, quer conservadores ou ultrademocráticos, porfiavam entre si ao lançar difamações contra ele. Tudo isso ele punha de lado, como se fossem teias de aranha, não tomando conhecimento, só respondendo quando necessidade extrema o compelia a tal. E morreu amado, reverenciado e pranteado por milhões de colegas trabalhadores revolucionários - das minas da Sibéria até a Califórnia, de todas as partes da Europa e da América - e atrevo-me a dizer que, embora, muito embora, possa ter tido muitos adversários, não teve nenhum inimigo pessoal.
Durante a vida de Marx, suas ideias receberam pouca atenção de outros estudiosos. Talvez o maior interesse tenha se verificado na Rússia, onde, em 1872, foi publicada a primeira tradução do Tomo I d'O Capital. Na Alemanha, a teoria de Marx foi ignorada durante bastante tempo, até que em 1879 um alemão estudioso da Economia Política, Adolph Wagner, comentou o trabalho de Marx ao longo de uma obra intitulada Allgemeine oder theoretische Volkswirthschaftslehre. A partir de então, os escritos de Marx começaram a atrair cada vez mais atenção.
  • Émile Durkheim: Émile Durkheim é considerado um dos pais da sociologia moderna. Foi fundador da escola francesa de sociologia, logo após Marx, que combinava a pesquisa empiríca com a teoria sociológica. É conhecido como um dos melhores teóricos do ceonceito da coesão social. Durkheim se formou em Filosofia, porém sua obra inteira é dedicada à Sociologia. Seu principal trabalho é na reflexão e no reconhecimento da existência de uma "Consciência Coletiva". Ele parte do princípio que o homem seria apenas um animal selvagem que só se tornou humano porque se tornou sociável, ou seja, por que foi capaz de aprender hábitos e costumes característicos de seu grupo social para poder conviver no meio do mesmo. A este processo de apredizagem ele chamou de socialização, a conciência coletiva seria então formada durante a socialização e seria composta por aquilo que habita nossas, mentes e que serve para nos orientar e dizer oque devemos fazer, sentir e como nos comportar.
  • Max Weber: Maximillian Carl Emil Weber foi um intelectual alemão, jurista, economista e considerado um dos fundadores da Sociologia. É conhecido sobretudo pelo seu trabalho sobre a Sociologia da religião. A obra de Weber, complexa e profunda, constitui um momento da compreensão dos fenômenos históricos e sociais e, ao mesmo tempo, da reflexão sobre o método das ciências histórico-sociais.Por outro lado, o pensamento de Weber caracteriza-se pela crítica ao materialismo histórico, que dogmatiza e petrifica as relações entre as formas de produção e de trabalho e as outras manifestações culturais da sociedade. Para Weber o objeto de estudo da sociologia é a ação humana tendo sentido. Sentido esse que deve ser percebido pelo grupo que o indivíduo se encontra.


3 comentários:

  1. O Blog está show de bola, mas falta comentários do grupo.

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  2. Parabéns...

    Não excluam o blog, pois vamos utilizá-lo para uma pesquisa.

    Att:
    Genivaldo

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  3. achei interessante esse blog , pois fala dos sociologos mais importantes da sociologia.

    Juliana Barreto

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